quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

pra mim, nada

quebrou? rompeu?
me diz onde essa
linha se retorceu

será que tu vês
o fio quase invisivel com que bordo fantasias
me atiro, idealizo
costuro sorrisos com palavras
formando pouco a pouco meu tapete
voa(dor)?
ou será que já esqueceu?

não sei onde nasceu
talvez nas primeiras alturas
precipícios que estendemos a mão
e eu que sempre tive medo
talvez nas longas horas
em que trocamos cores e afetos
afetada já estou

mas talvez não é certo
e o incerto me acerta
nem mesmo ao certo sei

de que ponto partimos
há que ponto chegamos
depois de tantos pontos de exclamação
não me obrigue a por um ponto final

cresceu
corroeu
e já penso em desistir
pq não quero cair
pq tudo as vezes é nada
mas pra mim sempre nada
é tudo.

6 comentários:

  1. Anna!!!

    Adorei teus textos.
    Além de batidinhas e comidinha, estás revelando mais este talento.

    Parabéns!!!

    Beijão, Rose

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  2. viajei em seu tapete voador
    meo, q encanto

    pois é o amor tb se desgasta
    só naum podemos deixar q reste só o pó

    beijos

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  3. Abandonou por aqui?

    Tenho vindo desde o dia 14/01 e nada novo.. quero tuas palavras virtuais já que não posso tê-las pessoalmente....

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  4. entro aqui e vejo uma bola de feno lilás rolando ao léu sobre um deserto rosa-choque

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  5. Guriiiia, o primeiro parágrafo tive q colocar no meu msn... :p
    É próprio pro momento...

    Beijos.

    P.S.: Lembra de mim ne?

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