mergulho nas tuas águas
dou ponta, bato cabeça
nadadeiras abertas
limites reais
não posso com o sem fundo do mar
um quarto de século
sala de espera, que não cessa de esperar
banho de sol
mistura de ingredientes, deixa crescer
quando tu estoura a bolha
eu dou vôos de borboleta
que são tuas, mas como tudo
minhas também são
ombro, (a)braço
cabeça, pernas
coração
escolhas espelhadas
desejo de não separar
caminhos diferentes
diferentes onde?
alguém entende?
não! conseguimos
parece uma, mas são sempre duas
não consigo mentir
tu lês as sobrancelhas que insistem em falar antes do olhar
guarda-chuva aberto
quando os olhos insistem em chover
aquarela
preto e branco
preto no branco
pretas
quando amo demais
tu de menos
perfeita sincronia, anacronia
mundo que só nos pertence
que o que nos sobra
seja sempre a sobra perfeita
da soma imperfeita.
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Preta!
ResponderExcluirToda a tua doçura só poderia mesmo transbordar em poesia...
Amei...e chorei... porque às vezes o aquário também transborda...
Amo-te!
Ferdi